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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Exercício de composição pós-tonal

Chega ao fim mais um período de faculdade, o 6° para mim. Um dos trabalhos que tive especial interesse em fazer nessa reta final (entre inúmeros relatórios de estágio que entreguei com um dia de atraso) foi da disciplina Estruturação VI, ministrada pelo Prof. Hermilo Santana. Essa matéria é basicamente composição, e marcou muito os alunos das primeiras turmas do curso de Licenciatura da UFS, por ser a cadeira ocupada anteriormente pelo Prof. Dr. Hugo Ribeiro, atualmente na UNB. Quem conhece Hugo deve imaginar o porquê. Como amigo, o ex-guitarrista e/ ou tecladista do Warlord é até um doce de pessoa (em seu jeito peculiar de ser), mas como professor, ele é capaz de deixar traumas, ao mesmo tempo que é unanimidade no quesito competência profissional. As primeiras turmas de Estruturação Musical colecionam histórias ora bizarras e ora hilárias de Hugo à frente como professor. Já é lendária a ocasião em que, aplicando uma prova - onde a essência era compor -, o professor tocou violão, cantando com sua "linda" voz e, não satisfeito, acionou o micro system com alguma banda de heavy metal, sem se preocupar com os protestos dos alunos. Seu nível de exigência incluía a leitura de no mínimo 02 livros por semestre, livros que não necessariamente refletiam seu conteúdo na disciplina, porém serviam como completo, uma espécie de curso paralelo de erudição musical que a gente era obrigado a passar, só por sermos alunos dele.
Nesse momento então que encerro o ciclo começado em 2008, quando entrei no curso, gostaria de compartilhar a composição pós-tonal, que acabou sendo a avaliação final do Prof. Hermilo.
Esta é uma peça para piano baseada na Teoria dos Conjuntos. Eu já havia tido uma introdução a esse universo através do Prof. Bordini, que esteve aqui no II SISPEM, e sinto não ter tido a oportunidade de ouvir de Hugo sua maneira de pensar a música pós-tonal. Quem sabe um dia...

Os conjuntos utilizados foram:
- 0, 1, 2, 8 (que formam a data de aniversário de minha filha) - Dó, Dó#, Ré e Sol#
- 0, 1, 7, 11 (sub-conjunto do anterior, com duas notas em comum) - Dó, Dó#, Sol e Si
- 2, 6, 7, 8 (transposição do anterior, uma quinta justa acima) - Ré, Fá#, Sol, Sol#


O título "há 05 anos atrás", em inglês, é uma referência ao nascimento da Juju, cujo aniversário aconteceria na semana que entreguei o trabalho... Não sei dizer se ela gostaria de ouvir o resultado, mas ela me viu compondo e também quis participar. Diferente do que se pensa no senso comum de que "qualquer nota tá valendo" para esse tipo de música (que não é atonalismo livre), o controle tem que ser absoluto. Segundo o professor Hermilo, o que acontece é que o resultado sonoro desse tipo de música em geral é "frio", como uma música não dotada de emoção, por ser altamente cerebral e calculada. O fato é que gosto é uma coisa estranha, mas juro que prefiro ouvir uma peça de Schoenberg das mais medonhas ao barulho que ecoa das rádios comerciais, que muita gente usa como "música ambiente", condicionados pelos programadores, que por sua vez são guiados pela indústria. Não é música para toda hora, mas ouvidos atentos poderão achar fortes emoções em Stockhausen, Ligeti ou Xenakis, ou tantos outros. It's just music.

Em tempo: http://www.catm.co.uk/

Enjoy!

5yearsago
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sábado, 28 de novembro de 2009

Intermission - RAMU
























O tempo sem postar mais nenhum item da discografia-beatle é justificado: fim de semestre, provas, seminários, resumos e tudo aquilo que sempre acontece tudo-ao-mesmo-tempo-agora e nunca uma-coisa-de-cada-vez. Mas isso é passado. Sexta fiz minha última prova, além da audição de violão, onde toquei uma "Marchinha de Carnaval" em duo e um arranjo de "Asa Branca" feita por Ulisses Rocha. Acho que me saí bem. Melhor que a de piano, uma semana antes, com certeza! Mas esse post é mais pra divulgar o RAMU - Recital dos Alunos de Música da UFS.
Programação acima!
Acho que na terça também rola "Classe de Percussão", que não saiu no folder. Além do Snooze & The Rubberman fazendo um repeteco do tributo ao Abbey Road do último dia 14, na quarta eu também acompanho o guitar-hero Alex Victor. É de graça, então é só colar....

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Som e o Sentido II

Parte II
Modal


A escala, segundo Wisnik, é um “estoque simultâneo de intervalos, unidades distintivas que serão combinadas para formar sucessões melódicas”. Mas o que determina qual a ordem e direção de tais notas é a cultura, e quando estudamos o mundo modal, mais especificamente músicas não afetadas pelo sistema tonal, podemos identificar determinadas regiões e seus povos com a paisagem sonora evocada pelo modo. Apesar de haver um “paradigma natural subjacente à ordem dos intervalos melódicos” - a saber, a série harmônica, é a manipulação particular dos intervalos entre as notas que formarão as diversas escalas, ou modos e trarão com si significados específicos, também formalizados através da cultura ao qual está inserida.

Uma das mais antigas e amplamente utilizadas, a escala pentatônica pode ser explicada a partir de um engendramento de múltiplos intervalos através do ciclo de quintas, intervalos esses os mais básicos da série harmônica (levando-se em conta que a oitava é um desdobramento de um mesmo som). Hoje em dia usada em diversos contextos e estilos musicais, cada uma de seus notas representavam um modelo cosmogônico e político na tradição chinesa, que só faz sentido para tal configuração. Além disso, a ordem das notas e a estabilidade da relação entre elas é tão importante, que uma desconfiguração poderia fazer ruir impérios e destruir uma civilização inteira! É o sentido ritual da música, muito mais fundamental para o Oriente e seu mundo modal do que para os ocidentais. Assim como seus sistemas políticos e organizações sociais, as escalas do mundo modal são resistentes a mudanças, porque é na continuidade e manutenção da tradição que reside sua força, seu significado.

Uma característica da música modal é um eterno tributo ao centro, o que se confunde também com a ideia de um tempo circular, recorrente, um “tempo virtual” que não se reduz à sucessão cronológica, mas se faz através de um envolvimento coletivo e integrado do canto, do instrumental e da dança – tudo subordinado a um pulso fortemente definido, e o retorno ao centro já mencionado representado por uma tônica fixa. Desenhos melódico-escalares e ritmos tendem a se constituir uma coisa só. As melodias são manifestações do modo, e é assim que se dá a circularidade da escala, e essa circulação é uma modalidade de ritmo, enquanto figura de recorrência. Já a escala heptatônica, ou escala diatônica, contém internamente relações intervalares mais difíceis de administrar: uma sucessão desigual de tons e semitons, que dá a essa escala uma riqueza maior, mais também traz o problema do trítono, intervalo de três tons, dissonante e de alta instabilidade. É o tipo de intervalo capaz de “derrubar um império”. É justamente a eterna luta para resolver o dilema do chamado diabolus in musica que a música tonal encontrará as bases de sustentação e futura hegemonia. Se a pentatônica é a escala cuja história está especialmente vinculada ao Oriente, a heptatônica é a escala ocidental por excelência. Ela constitui o sistema escalar grego, os modos gregorianos e toda a música derivada desses até os dias atuais.

O que caracteriza o mundo modal é a associação a diferentes disposições afetivas e a diferentes usos rituais. Ente os gregos, cada modo era associado a uma região ou povo. O que acontece aqui e também no cantochão, é um rodízio de tônicas. Cada modo explora diferentes efeitos dados pelas diferentes distribuições de intervalos, dependendo da nota que se esteja tomando como tônica. O resultado é uma atribuição de sentido, (ethos) particular para cada modo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Som e o Sentido

O Som e o Sentido

Hoje farei uma prova sobre esse livro do Wisnik, e também o "Curso e Dis-Curso do Sistema Musical (Tonal)" da Sekeff. A princípio esses trabalhos seriam resumos, portanto para não simplesmente jogar fora o que havia resumido, resolvi postar aqui, pelo menos os do Wisnik que já havia lido há mais tempo. Minha relação com esse livro começou quando eu ainda estudava Psicologia. Achei-o na biblioteca e devoreio-o sem entender metade de suas divagações extra-filosóficas acerca da música. Alguns anos depois ganhei um exemplar de presente de minha querida esposa, comecei a reler mas acabei deixando de lado. Qual não foi minha alegria ao descobrir que ia passar um semestre tendo que ler esse livro. Espero que meu resumo atraia outros leitores a essa obra, que deve ser adquirida na íntegra, é claro, ou pesquisada em alguma biblioteca....
Aqui vai um link de preços comparativos para adquirir o livro, que acompanha um cd muito bacana!
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Resumo Parte 1

WISNIK, José Miguel, O Som e o Sentido, 2ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.


Parte I

Som, Ruído e Silêncio

Pulso e freqüência são os elementos mais básicos num som musical, podendo ser observados em nosso próprio corpo, através do pulso sanguíneo e das ondas cerebrais. Na música, o pulso se apresenta na forma de durações e alturas, que estão intrinsecamente relacionadas. Um pulso constante aumentando de freqüência torna-se altura melódico-harmônica, a princípio grave, inconstante, tornando-se mais agudo e definido se continuarmos a aumentar sua freqüência até o ponto em que se torna inaudível para nosso aparelho auditivo. Nessa perspectiva, ritmo e melodia não são instâncias separadas, mas ganham em dimensão se as entendermos como indissociáveis entre si.

Uma onda sonora é bem mais complexa do que uma curva sinusoidal, daí a importância do estudo da série harmônica. O som depende do silêncio – também nosso sistema auditivo – e o silêncio só existe por causa do som, e, mais importante, essa onda é na verdade um feixe de ondas complexas, algumas mais ordenadas que outras. Ou seja, organização/ caos, definição/ ruído, presença/ ausência, fase/ defasagem, consonância/ dissonância, tensão/ repouso... Essa gama dialética de contradições inerentes ao fenômeno sonoro leva o autor a uma reflexão filosófica, comparando essa complexidade ao yin-yang da filosofia oriental, o que orientaria todo um entendimento do som musical como objeto metafísico, pela sua natureza não-material, e pelos diversos exemplos culturais de uso ritualístico, associados à religião e também às paixões do espírito, à capacidade da música de eliciar diferentes emoções nos seres humanos.

Mais uma relação dialética: o ruído, de acordo com a teoria da informação, significa interferência na comunicação. A música modal praticada em culturas não-influenciadas pelo tonalismo ocidental costuma integrar ruído à sua música. Da gama variada de instrumentos de percussão aos seus melismas vocais, tal música é viva e caótica, bem diferente da assepsia de uma igreja renascentista, preparada acusticamente para se entoar cantos gregorianos, idealmente livre de interferências sonoras exteriores. A música do mundo – do ruído branco do oceano à cacofonia do trânsito nas cidades – é barulho desordenado, e o que fazemos ao cantar ou tocar é instaurar ordem nesse caos. O que o autor propõe como “uma outra história das músicas” é traçar uma linha que vai de um tempo bem antes do marco zero que nos acostumamos a pensar a História da Música, o cantochão, até ponto de inflexão que ocorreu na virada do século XIX ao XX, com o advento do atonalismo. O que costuma ser pensado como uma revolução de linguagem – o serialismo, por exemplo, nega todo e qualquer centro tonal –, poderia ser interpretado como uma volta a uma predominância do pulso em detrimento das alturas. O minimalismo trabalha com manipulação de timbres e repetição. Se hoje o ritual de ouvir música significa apenas colocar um CD no aparelho, ou seja, temos o poder de interrompê-la ao bel prazer, a música ambiente está em toda parte, fazendo fundo – criando sentido – no meio da cacofonia incessantemente urbana.


sábado, 13 de junho de 2009

Recital do Curso de Extensão


Invention 15 - JS ...

Contrabaixo Solo e em Duo: a peça acima - Invenção em Si Menor para duas vozes (na gravação eu tocando comigo mesmo) será interpretada por Fabio Oliveira e Robson Souza (Maria Scombona, Ferraro Trio); o solo será minha interpretação pro Prelúdio da Suite para violoncelo no. 01 em Sol Maior, também composto pelo cabra aí de cima: J.S. Bach.
Completa o recital uma mini-apresentação do glorioso Ferraro Trio (Robson-Rafael-Saulinho), e uma jam de professores do curso de extensão com professores da graduação. Também haverá a participação do Prof. Fabio Queiroz apresentando alguma sublime peça para violão.
Como deu pra perceber, a programação não está fechada ainda, mas fica o convite. A boa música há de prevalecer. Mesmo no São João.

Quando? - Dia 19/06, às 19h
Onde? - Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe
Paga? - De jeito nenhum, é absolutamente 0800.

Divulguem e até lá!

quarta-feira, 18 de março de 2009

FAQ do CEM




Perguntas Frequentes sobre o

CEM


P – O que são os cursos de Extensão em Musica?

R – São cursos introdutórios para quem nunca tocou um instrumento ou quem já toca e quer aprender um pouco de Teoria e Percepção Musical.


P – Precisa saber tocar um instrumento?

R – Já saber tocar um instrumento ou estar aprendendo a tocar facilita o aprendizado, pois todas as informações dadas em Teoria da Música poderão ser verificadas no seu instrumento, ou os exercícios da disciplina Percepção Musical poderão ser treinados tocando no instrumento. Mas, não, não é uma exigência ter conhecimento prático de nenhum instrumento.


P – Precisa saber alguma coisa de música?

R – Os cursos básicos foram feitos para quem não sabe nada. Por isso foram organizados em dois semestres. O primeiro semestre irá trabalhar os conhecimentos elementares de escrita e audição musical. O segundo semestre continua o assunto dado no primeiro semestre, ou seja, já não aborda mais assuntos tão elementares. Por isso, para quem não sabe nada sobre escrita musical ou percepção musical, aconselha-se que faça o curso desde o primeiro semestre.


P – Quem já sabe alguma coisa precisa cursar os dois semestres?

R – Cada semestre é independente, inclusive tendo certificados de participação independentes. Para saber se vale a pena ou não cursar o primeiro semestre, basta dar uma olhada no conteúdo programático. Nele está especificado o que acontecerá em cada curso.


P – O que eu vou aprender no curso de Teoria da Música?

R – O curso de Teoria da Música tem esse nome porque é o nome mais conhecido a respeito desses assuntos. Mas na verdade, esse seria um curso de Gramática da Música Ocidental. No primeiro semestre, o aluno vai aprender basicamente as regras de escrita e leitura, e um pouco sobre escalas. No segundo semestre, o curso passa a abordar um pouco mais de teoria em si, ao incluir noções de tétrades, campos harmônicos e modos litúrgicos.


P – O que eu vou aprender no curso de Percepção Musical?

R – Percepção musical é o ato de ouvir e identificar estruturas sonoras. No curso de percepção o aluno vai aprender a identificar notas, intervalos, acordes e escalas usando somente seu aparelho auditivo (o ouvido), sem a ajuda de instrumentos. Nesse curso também se aprende a solfejar melodias e ritmos.


P – Quem são os professores dos cursos?

R – São alunos da graduação em música com desempenho comprovado nas matérias que estão lecionando, sob a supervisão e coordenação direta do Prof. Dr. Hugo Ribeiro do Núcleo de Música.


P – O valor é referente aos dois cursos (Teoria Musical e Percepção Musical)?

R – Não. Cada curso é independente. O valor de R$150,00 é referente a somente um dos cursos, com carga horária de 24 horas, sendo duas horas por semana durante doze semanas. Seria o mesmo de pagar R$50,00 por mês durante três meses. Se for pago à vista, tem um desconto de 20%, pagando somente R$120,00. Quem quiser fazer os dois cursos (Teoria da Música e Percepção Musical) terá que pagar R$300,00 em três parcelas de R$100,00, ou R$240,00 à vista.


P – Eu posso fazer somente um dos cursos ou sou obrigado a fazer os dois?

R – Cada curso é independente. Têm horários, carga horária, assuntos e professores independentes. Você pode escolher fazer somente o curso de Percepção Musical e não fazer o de Teoria. Ou vice-versa. Mas nós aconselhamos que, quem puder, faça os dois cursos. Principalmente quem for candidato ao curso superior de música, pois são assuntos de extrema importância, e cujo conteúdo básico não será abordado em nível superior. De forma semelhante, quem quiser cursar o primeiro semestre mas não puder continuar no segundo semestre, não tem problema. O mesmo vale para quem quiser começar a partir do segundo semestre.


P – Esses cursos são um pré-vestibular para o curso de música?

R – Não exatamente, mas serve como tal. Pretendemos que a partir do vestibular de 2010 comece a ter uma prova prática, além da já existente prova teórica. A prova prática irá constar da execução de uma música em seu instrumento e da leitura de um solfejo a primeira vista. Dessa forma, o curso de Teoria da Música irá abranger o conteúdo exigido na prova teórica, e o curso de Percepção Musical irá prepará-lo para a prova de solfejo rítmico ou melódico. Outra razão da criação desses cursos foi a constatação de que os calouros do curso de graduação em música estavam com um conhecimento muito baixo acerca da escrita e leitura de partitura, além da capacidade de solfejar e executar ritmos simples, o que acaba fazendo com que uma das duas opções ocorra: 1) muitos calouros reprovem nas disciplinas de Estruturação Musical I ou de Percepção Musical I; 2) o nível do conteúdo abordado seja baixo, influenciando no nível de conhecimento final do formando do curso de música.


P – Mas esse curso é para quem quer fazer uma graduação em música?

R – Não. Esse curso é aberto para toda a comunidade, o que inclui tanto os que querem fazer uma graduação em música e ainda não estão preparados para tal, quanto aqueles que querem aprender um pouco mais de teoria e percepção musical para ajudá-los em sua prática musical amadora, como regentes e cantores de corais de igreja, músicos de bandas de rock, etc. Esse curso pretende absorver a demanda de pessoas que procuram cursos de música com boa qualidade e certificação válida.


P – Porquê esse curso não é gratuito?

R – O valor arrecadado será utilizado para pagar os professores, e o restante será utilizado em benefício do Núcleo de Música da UFS, através da compra de pequenos acessórios e materiais de consumo rápido, tais como tinta para impressora, cordas de violão, partituras, etc. Se houver um grande quantidade de interessados, o valor arrecadado dará, inclusive, para colocarmos ar-condicionado nas salas de aula, o que irá melhorar não só o conforto dos estudantes e professores, mas impedirá que o som das aulas atrapalhe outras salas vizinhas, assim como o som externo atrapalhe a audição de obras musicais.


P – Qual a diferença entre esse curso e aqueles oferecidos por escolas particulares de música?

R – Esse curso é ministrado por professores com conhecimento comprovado no assunto, orientados pelo Prof. Hugo Ribeiro, doutor em música pela UFBA. Além disso, para cada curso será expedido um certificado pela Universidade Federal de Sergipe, onde, no verso, constará o conteúdo programático da disciplina, e que poderá ser utilizado como comprovação de estudos de aperfeiçoamento em uma instituição de renome.


P – Só existem esses dois cursos?

R – Por enquanto sim. Assim que a estrutura do curso de Licenciatura em Música da UFS estiver mais preparada, é intenção do Núcleo de Música oferecer outros cursos de extensão, tais como de instrumento (piano, violão, violino, etc.), arranjo, análise de música popular, improvisação, informática e música, etc.


P – Existe previsão para esses outros cursos?

R – Não. Mas quando eles puderem ser ofertados, serão divulgados.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Pensando em estudar música?


Cursos de Extensão em Música


Objetivos, Público alvo e Organização

Os Cursos de Extensão em Música têm o objetivo de preparar futuros candidatos ao curso de Licenciatura em Música da UFS, através de cursos básicos sobre os conhecimentos específicos necessários para o ingresso neste curso de graduação. Também fazem parte do público alvo, músicos (instrumentistas e/ou cantores) que já possuam conhecimento prático do seu instrumento e desejem aprender a ler e escrever partituras.

São ao todo quatro cursos a serem ofertados, dois a cada semestre, com conteúdos específicos a serem trabalhados em cada nível.

Primeiro Semestre:

Teoria Musical I - 31/03 a 16/06

Percepção Musical I - 01/04 a 17/06

Segundo Semestre

Teoria Musical II - 04/08 a 27/10

Percepção Musical II - 05/08 a 28/10

Os cursos são independentes, não possuem pré-requisitos, ou seja, a participação em um dos cursos não requer a participação em outro prévio ou simultâneo. Por exemplo, é possível cursar Teoria Musical I sem ter que cursar Percepção Musical I, assim como, quem se sentir preparado, pode cursar diretamente Teoria Musical II no segundo semestre sem ter antes cursado Teoria Musical I no primeiro semestre.


Duração e Valor

Cada curso tem a duração vinte e quatro horas distribuídas ao longo de doze semanas, resultando num valor total de R$150,00 (cento e cinquenta reais) a serem pagos no ato da inscrição com três cheques de R$50,00. Se preferir pagar à vista, terá um desconto de 20% sobre o valor total do curso.

Para pessoas com necessidades financeiras comprovadas, poderão ser concedidas bolsas de 50% a 100% sobre o valor do curso.


Inscrições

As inscrições serão realizadas na secretaria do Núcleo de Música, Didática III do Campus de São Cristóvão, entre 02 a 27 de março, das 14:00 às 21:00.


Horários e Local de aula

Os cursos ocorrerão nas salas reservadas ao curso de Licenciatura em Música na Didática II, Campus de São Cristóvão. Para cada curso serão ofertados duas turmas, uma pela manhã e outra à noite nos seguintes horários:

Percepção I e II-A1 (matutino)

Terças Feiras, das 09:00 às 11:00

Percepção I e II-A2 (noturno)

Terças Feiras, das 19:00 às 21:00

Teoria Musical I e II-A1 (matutino)

Quartas Feiras, das 9:00 às 11:00

Teoria Musical I e II-A2 (noturno)

Quartas Feiras, das 19:00 às 21:00


Conteúdo Programático Teoria Musical I

Pentagrama, claves de sol e de fá, signos de compassos simples, sinais de alteração, sinais de agógica, figuras rítmicas, ponto de aumento, intervalos, escala maior e menor, tríades, armaduras de clave.

Teoria Musical II

Signos de compassos mistos e compostos, clave de dó na 3ª e 4ª linha e claves antigas, síncopa e contratempo, tétrades, campo harmônico das tonalidades maiores e menores, modos litúrgicos.

Percepção Musical I

Leitura e transcrição rítmica de exemplos em compassos simples, solfejo e transcrição melódica de exemplos musicais simples em dó maior (com intervalos de no máximo uma terça), identificação e solfejo de intervalos diatônicos simples (até uma 5J), identificação de acordes maiores e menores.

Percepção Musical II

Leitura e transcrição rítmica de exemplos em compassos compostos utilizando síncopas e contratempos, solfejo e transcrição melódica de exemplos musicais simples em dó maior (com intervalos de até uma quinta justa), identificação e solfejo de intervalos diatônicos simples, identificação de acordes maiores, menores, aumentados e diminutos.


Certificação

Cada curso terá um certificado de participação independente, contendo a frequência (24 horas) e nota final de aproveitamento.


Professores dos cursos

José Rafael de Oliveira Jr.

Fabio Alexandre de Oliveira

Saulo José Ferreira Santos

Luiz Eduardo de Souza Amaral Rocha


Coordenação

Prof. Dr. Hugo Ribeiro


Maiores Informações

Através do telefone 2105-6821 (secretaria do Núcleo de Música)
ou através do email hugoleo75@gmail.com