It's more than rain that falls on our parade tonight
it's more than thunder, it's more than thunder
It's more than a bad dream now that I'm sober
Nothing but sad times, nothing but sad times
None of our pockets are lined with gold
Nobody's caught the bouquet
There are no dead presidents we can fold
Nothing is going our way
It's more than trouble I've got myself into
It's more than woe-be-gotten grey skies now
and it's more than a bad dream now that I'm sober
There's no more dancing, there's no more dancing
and it's more than trouble I've got myself into
nothing but sad times, nothing but sad times
None of our pockets are lined with gold
Nobody's caught the bouquet
There are no dead presidents we can fold
Nothing is going our way
And it's more than goodbye I have to say to you
It's more than woe-be-gotten grey skies now
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
É daqui a pouco...
O agora trio (Fabão, Rafa Jr. e Luiz Oliva) conta com os teclados de Ítalo (meu colega de curso recém-chegado de Petrolina-PE). Mas a surpresa da noite é a performance de Cabelo, com seu projeto 'Música das Cinzas', apresentando um diálogo impressionante com a faixa "Revolution #9" - definitivamente a mais vanguardista gravada pelo 4teto de Liverpool -, pegando trechos de várias outras canções do White Album, mais obscuridades escondidas aqui e ali, além de intervenções eletrônicas. Ouça e tire suas próprias conclusões aqui.
Set list SN00ZE:
- Revolution 1
- Sexy Sadie
- Don't pass me by
- I'm so tired
- The Continuing Story of Bungalow Bill
Interlúdio Música das Cinzas: "Take this brother may it serve you well"
- Glass Onion
- Happiness is a warm gun
- Savoy Truffle
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Três discos raros!!!
Esse post é especial, pois esses discos não saíram em cd, e trata-se de um genuíno trabalho de pesquisa e resgate do que há de melhor na música brasileira, com um passeio também pelo erudito de outras praças. A estória é a seguinte, morávamos eu e minha patroa em São Paulo e no meu aniversário de 28 aninhos ela resolveu garimpar alguns sebos na Rua Augusta. O que chegou em casa (além de um belíssimo filme de Jean Renoir) não parecia muito convidativo: uma caixa de Lps com aquele clássico logotipo da Rede Globo bem grande estampado, e nenhuma referência a artistas ou gênero musical. Mas era só abrir a 'Pandora's Box' e a coisa mudava de figura. Três disquinhos muito bem embalados, conservados, cada um com seu encarte com textos e ficha técnica... um verdadeiro achado! Ano de lançamento: 1977, gravadora Som Livre, lógico. Desconheço o propósito desse lançamento (a caixa), se foi comercial ou interno dentro dessa mega-empresa chamada Globo. Nem no enorme portal Discos do Brasil há qualquer referência. Até escrevi pra idealizadora do projeto e ela disse que tinha conhecimento desse material, mas não o tinha em sua discoteca, por isso os discos não constavam. Mas uma recente pesquisa googliana me revelou que esses discos tiveram lançamento comercial e independentes um do outro. Pelo menos os dois primeiros listados aí em baixo. O terceiro é que não achei referência alguma. Será que ele saiu apenas nesse formato? O que importa é colocar essas relíquias no mapa discográfico brasileiro, porque merecem. Então vamos às bolachas:
- Os Carioquinhas no Choro: o texto no encarte de autoria de Sérgio Cabral fala mais do centenário do choro carioca do que o grupo em si. Os músicos d'Os Carioquinhas não são creditados, e sim as particpações especiais; no texto há menção de que trata-se de uma turma jovem, entre 15 e 22 anos, e os nomes citados são Luciana, Rafael, Téo, Mário e Paulo, apesar de um septeto aparecer tocando na foto bem relax, por sinal. No Clique Music o grupo consta como Luciana Rabello/Raphael Rabello/Maurício Carrilho. Isso explica algumas coisas, não? Excelência instrumental e tudo em família... O repertório inclui 03 músicas do sergipano Luiz Americano (ói ele de novo)! Neste site dá até pra comprar o dito cujo.
- Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Formiga e Paulo Moura interpretam Vivaldi, Weber, Purcell e Villa-Lobos com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Júlio Medaglia: bom, o que acrescentar? Deu pra sentir o drama né? Simplesmente pegaram os melhores caras do choro nacional, com uma orquestra gabaritada e um maestro casca-grossa, e o resultado? Baixe ae e acredite! A peça de Villa-Lobos é especialmente maravilhosa...
- Música Popular Brasileira do séc. XIX no Vale do Paraíba: esse é realmente histórico (inclusive para quem está cursando História da Música, dá um estudo interessante). Os irmãos Régis e Rogério Duprat encabeçam esse projeto, e o que se ouve são polcas, dobrado, tango e valsa, interpretados por um baita naipe de sopros, no melhor estilo "banda de música". Diversão garantida!!!
E viva la vynil...
- Os Carioquinhas no Choro: o texto no encarte de autoria de Sérgio Cabral fala mais do centenário do choro carioca do que o grupo em si. Os músicos d'Os Carioquinhas não são creditados, e sim as particpações especiais; no texto há menção de que trata-se de uma turma jovem, entre 15 e 22 anos, e os nomes citados são Luciana, Rafael, Téo, Mário e Paulo, apesar de um septeto aparecer tocando na foto bem relax, por sinal. No Clique Music o grupo consta como Luciana Rabello/Raphael Rabello/Maurício Carrilho. Isso explica algumas coisas, não? Excelência instrumental e tudo em família... O repertório inclui 03 músicas do sergipano Luiz Americano (ói ele de novo)! Neste site dá até pra comprar o dito cujo.
- Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Formiga e Paulo Moura interpretam Vivaldi, Weber, Purcell e Villa-Lobos com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Júlio Medaglia: bom, o que acrescentar? Deu pra sentir o drama né? Simplesmente pegaram os melhores caras do choro nacional, com uma orquestra gabaritada e um maestro casca-grossa, e o resultado? Baixe ae e acredite! A peça de Villa-Lobos é especialmente maravilhosa...
- Música Popular Brasileira do séc. XIX no Vale do Paraíba: esse é realmente histórico (inclusive para quem está cursando História da Música, dá um estudo interessante). Os irmãos Régis e Rogério Duprat encabeçam esse projeto, e o que se ouve são polcas, dobrado, tango e valsa, interpretados por um baita naipe de sopros, no melhor estilo "banda de música". Diversão garantida!!!
E viva la vynil...
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Abel Ferreira e o Choro
A partir de agora, passo a disponibilizar meus discos de vinil aqui no blog. Essa série é clássica, e "Classe A": a Nova História da Música Popular Brasileira saiu em 1977 pela Editora Abril, dando continuidade à série original lançada em 1971 (capas pretinhas), dos quais não tenho nenhum exemplar. Já os azulzinhos foram herança familiar, mi madre teve o bom gosto de comprar na época (02 anos antes d'eu nascer) logo a caixa com toda série. Nem metade sobreviveu, muitos se perderam, alguns doados, outros deixei com amigos antes de me mudar para SP, e fiquei com o que realmente me interessava. E chorinho muito me interessa, sim senhor! Uma particularidade dessa coleção é que, em geral, o artista que dá nome à edição é mais um carro-chefe, ou então o compositor em questão. Mas os intérpretes sempre variam, o que dá um sabor variado a cada bolacha, e quase sempre tem aquela raridade que você não acharia em canto nenhum. Fora que o disquinho de 10 polegadas é na verdade o brinde que acompanha a revista! Renomados jornalistas detalham pacientemente tudo o que tem a ver com o(s) artista(s), é conteúdo pra ler e reler pra vida toda. Como não tenho scanner, fico devendo essa bela história do Choro Brasileiro, mas copiei na ficha técnica os discos originais de cada gravação compilada aqui. Bom divertimento e divulguem esse espaço.
Viva la vynil........................................................
NOVA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
ABEL FERREIRA E O CHORO
A1 - Abel Ferreira - Numa Seresta (Luís Americano)
[Abel Ferreira e Filhos, 1977]
A2 - Altamiro Carrilho - Dinorá (Benedito Lacerda/ José Ferreira Ramos)
[Chorinhos em Desfile, 1959]
A3 - Dante Santoro - Quando a minha flauta chora (Dante Santoro)
[78 rpm, 1939]
A4 - Abel Ferreira - Chorando Baixinho (Abel Ferreira)
[Lp, 1976]
B1 - Severino Araújo e Orquestra Tabajara - Espinha de Bacalhau (Severino Araújo)
[78 rpm, 1959]
B2 - Carlos Poyares - André de Sapato Novo (André Victor Correia)
[Som de prata, flauta de lata, 1975]
B3 - Raul de Barros - Na Glória (Ary dos Santos/ Raul de Barros)
[Brasil Trombone, 1975]
B4 - Paulo Moura - Eu quero é sossego (K-Ximbinho/ Hianto de Almeida)
[Confusão urbana, suburbana e rural, 1976]
obs.: A faixa B1 contém um 'pulo' que não consegui tirar nem kpeste!
obs.2: Pra quem não sabe, Luís Americano é aracajuano, radicado no Rio, porém um ilustre sergipano, um dos grandes nomes do choro nacional... Mais sobre ele no disco "Vibrações" de Jacob do Bandolim.
obs.3: O grande Raul de Barros se apresentará aqui em janeiro, no Teatro Lourival Batista, no projeto Circular BR. É "só" uma lenda viva.
Viva la vynil........................................................
NOVA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
ABEL FERREIRA E O CHORO
A1 - Abel Ferreira - Numa Seresta (Luís Americano)
[Abel Ferreira e Filhos, 1977]
A2 - Altamiro Carrilho - Dinorá (Benedito Lacerda/ José Ferreira Ramos)
[Chorinhos em Desfile, 1959]
A3 - Dante Santoro - Quando a minha flauta chora (Dante Santoro)
[78 rpm, 1939]
A4 - Abel Ferreira - Chorando Baixinho (Abel Ferreira)
[Lp, 1976]
B1 - Severino Araújo e Orquestra Tabajara - Espinha de Bacalhau (Severino Araújo)
[78 rpm, 1959]
B2 - Carlos Poyares - André de Sapato Novo (André Victor Correia)
[Som de prata, flauta de lata, 1975]
B3 - Raul de Barros - Na Glória (Ary dos Santos/ Raul de Barros)
[Brasil Trombone, 1975]
B4 - Paulo Moura - Eu quero é sossego (K-Ximbinho/ Hianto de Almeida)
[Confusão urbana, suburbana e rural, 1976]
obs.: A faixa B1 contém um 'pulo' que não consegui tirar nem kpeste!
obs.2: Pra quem não sabe, Luís Americano é aracajuano, radicado no Rio, porém um ilustre sergipano, um dos grandes nomes do choro nacional... Mais sobre ele no disco "Vibrações" de Jacob do Bandolim.
obs.3: O grande Raul de Barros se apresentará aqui em janeiro, no Teatro Lourival Batista, no projeto Circular BR. É "só" uma lenda viva.
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raul de barros
Ripando Vinil
Depois de um tempinho brigando com programas e cabos defeituosos, acho que dessa vez vai. Audiófilos de plantão, uni-vos: estarei disponibilizando tudo o que conseguir ripar de minha humilde discoteca para mp3. Darei preferência à música brasileira e instrumental, mas na verdade, tudo é bem vindo. Aceito inclusive pedidos e sugestões quanto a sites hospedeiros na net. Rapidshare é uma opção, mas se souberem de outros que não apaguem os arquivos tão rapidamente eu tô acatando...
Até mais tarde, com a minha primeira contribuição nesse que é um desejo antigo.
Stay Tuned and Have Fun!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Agenda Novembro
Quase 03 meses sem postar nada, mas a vontade de manter esse espaço segue firme e forte, assim como minha onipresença no Programa de Rock não quer dizer que estou totalmente afastado. Mas as aulas da Ufs, ensaios dos vários projetos, e uma viagem a São Paulo forçaram uma pausa nessas coisas (blog, programa de rádio)....
Então venho por meio deste (post) celebrar a volta do Jazz Baixão, depois de meses e meses me adaptando a minha última aquisição contrabaixística, um Tobias Growler, adquirido quase como um apadrinhamento de Palito, grande brother e baixista de primeira categoria do forrozão sergipano (ainda aguardo um trabalho dele instrumental, pois o cara é monstro). Foi mais ou menos assim que em 2002 peguei o Fender Jazz Bass na mão de meu colega de curso Robson Souza. Nesse caso na verdade, foi realmente um presente, algo que só um amigo de verdade faria pelo outro. Sorte minha. A reestréia desse baixo Made in Japan vem com limpeza interna by Ronaldo e pedaizinhos recém adquiridos, a saber: um oitavador que comprei na Bass Center (Teodoro Sampaio, SP), e um Bass Fuzz feito por encomenda por Marcelo Toddynho. Peguei esse hoje aliás, amanhã vou aproveitar o feriado pra fazer bastante barulho com ele...
Então pros curiosos, aqui vai a agenda contrabaixística desse escriba:
- Esse sábado (22) Snooze no Etnia, com Daysleepers e The Baggios! O repertório é surpresa, nem eu mesmo sei (hahaha). Só sei que vai ser em 4teto, pq Duardo estará em Aju pro aniversário de sua filhinha Sophia.
- Segunda-feira (24) o Conservatório de Música começa a semana de comemoração de aniversário com concertos diários (no auditório Villa-Lobos, aliás, parado há uma cara). Nessa primeira noite, tocarão os professores de violão, o infernal trio de Saulo Ferreira, e meu quarteto pras horas vagas. Serão três (ou quatro) teminhas jazz comigo, Thiago Valadão (guitar), Odílio Sandinez (batera) e Davysson Lima (sax).
- Próximo sábado (29), rola Tributo ao álbum branco dos Beatles com 04 bandas sergipanas dividindo o repertório do disco duplo mais bacana da história do rock. Snooze marca presença (o trio + teclados), e também Daysleepers. Completam o time beatlemaníaco Elisa e, claro, Plástico Lunar.
Até algum desses dias!
ps1: Na Bass Center, ao ser indentificado como sergipano, o dono da loja imediatamente me perguntou se eu conhecia Gilson Batata, cliente assíduo da loja. Ele havia passado por lá dois dias antes, e sua banda mega brega estava fazendo turnê, ao que parece naquela região....
ps2: Thiago Valadão, além de guitarrista de jazz, ataca como empreendedor do jazz sergipano. Pra quem lembra da Poyesis, vale conferir a reinauguração, agora como Jazz Club, essa quinta. Vai ter uma galera fazendo um som, lógico, mas vale destacar que no baixo, estará nada mais nada menos que Vitor, chefe de naipe da Orquestra do Estado. Imperdível.
sábado, 30 de agosto de 2008
The Meters - Funky Miracle
é uma influência pra 10 entre 10 grupos, artistas ou instrumentistas que lidam com funk (no bom sentido). Ao lado de James Brown e Sly & The Family Stone, é referência obrigatória pra quem quer se familiarizar com o que há de melhor no estilo, além é claro, dos vários discos da Motown até 1971. Mas voltando aos Meters, o interessante é que a grande maioria de seus temas são instrumentais, e o funk é mais associado com as manipulações melódicas de seus cantores. Pro baixista então, fica mais fácil colar nas linhas de George Porter, pois o quarteto era mesmo 'roots': sem a metaleira e vozes pra atrapalhar, o que fica em primeiro plano é a cozinha matadora, com Joseph "Zigaboo" Modelist na bateria (quebrando tudo), fazendo a cama para os riffs inteligentes do guitarrista Leo Nocentelli e as peripécias do líder e tecladista Art Neville (os poucos vocais são dele também). Para checar todos esses elementos citados, ouça agora "Cissy Strutt" (qualquer rádio online vai ter, né possível). Você provavelmente já ouviu esse teminha, mas nunca ouviu falar dos Meters, certo? Pelo menos comigo foi assim. Mas esse post é na verdade pra retomar os estudos do Lily Pond. "Funky Miracle", outro clássico dos caras, foi a primeira música que transcrevi do começo ao fim usando aquele programinha. Falo da linha do baixo, é claro. Então, amigos da clave de fá, uni-vos para um groovão irresistível. Seguem os links:
- A partitura em .pdf;
- Os códigos em .txt (para utilizá-los no LP, tem que salvar em .ly);
- A música para download, porque ninguém é de ferro, e o ouvidão é sempre um bom guia.
Comentários sobre a escrita informática:
O que vem antes do cabeçalho contém um monte de coisa que eu nunca entendi. Coisa de nerd, provavelmente. Então o esquema é copiar e colar em qualquer novo arquivo. Tem a ver com a versão do programa e formatação.
\version "2.10.10"
\paper {
% #(define dump-extents #t)
indent = 0\mm
% line-width = 160\mm - 2.0 * 0.4\in
% ragged-right = ##t
% force-assignment = #" "
% line-width = #(- line-width (* mm 3.000000))
}
aqui abre-se o cabeçalho. notar o uso das chaves { } para efetivar os comandos.
\header{
title = "Funky Miracle"
composer = "The Meters"
}
mais uma chave aberta (após uma fechada) indicando a clave e fórmula de compasso (4/4 na verdade nem precisaria indicar, é automático).
{
\clef bass
\time 4/4
vamos aos grooves: a linha da intro usa bastante antecipações de semicolcheias, escrito com o til ~
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g16~ g4
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g,16~ g,4
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g16~ g4
e16 d b, a,~ a, b,8 r16 d4 dis \bar "||"
ritornelo. e mais abaixo, a indicação de que aqui é um ponto de recomeço pra essa música. O sinal é chamado de 'S'. O groove transcrito agora abusa das colcheias pontuadas com semicolcheias criando uma levada irresistível.
\bar "|:"
\mark \markup { \musicglyph #"scripts.segno" } e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16 \bar ":|"
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e4 \bar "||"
quiálteras. 'times 2/3' é como se escreve uma tercina. no caso aqui vai ser uma tercina de semínima (4), três delas em dois tempos.
\times 2/3 { g4 a e'~ } e'8 r16 b16 d'8 e'
\times 2/3 { g4 a e~ } e8 r16 b,16 d8 e
\times 2/3 { g4 a e'~ } e'8 r16 b16 d'8 e'
\times 2/3 { g4 a e~ } e8 r16 b,16 d8. d16
\bar "||"
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e8. d16
e8. d16 e4 e'16 g8. e4 \bar "||"
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g16~ g4
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g,16~ g,4
e16 d b, a,~ a, b,8 d16~ d e8 g16~ g4
e16 d b, a,~ a, b,8 r16 \times 2/3 { d4 dis e } \mark "fine" indicação de que a música vai encerrar naquele ponto (na volta).
\bar "||"
r1 pausa ('rest') de semibreve
\times 2/3 { g4 a e'~ } e'8 r16 b16 d'8 e'
\times 2/3 { g4 a e~ } e8 r16 b,16 d8 e
\times 2/3 { g4 a e'~ } e'8 r16 b16 d'8 e'
\times 2/3 { g4 a e~ } e8 r16 b,16 d4
\bar "||"
aqui vem os improvisos. no primeiro compasso é o teclado que sola, no segundo guitarra, baixo no terceiro e batera no quarto. mesmo esquema na próxima linha.
e8 e r4 r2
e8 e r4 r2
e8 e' gis16 a8 ais16~ ais16 b8 b16 d'8 d'16( e')
(os parênteses são pra ligadura hammer-on)
e4 r4 r2
\override Score.RehearsalMark
#'break-visibility = #begin-of-line-invisible
e8 e r4 r2
e8 e r4 r2
e8 e'~ e'16 d'8 b16 d'[ b r gis~] gis a b8
e4 r4 r2
\once \override Score.RehearsalMark #'self-alignment-X = #right
\mark "D.S. al Fine "
\bar "||"
o 'override score' tem a ver com o comando 'do S ao Fim' que é quando a gente volta praquele começo lá em cima e acaba onde já marcamos que vai acabar. meu conselho pra esse tipo de comando é sair copiando os exemplos que conseguir. ou então enche o email do prof. hugo com dúvidas insolussionáveis. Ah! lá em cima há dois colchetes [ ] nas semicolcheias do segundo compasso de improvisação. isso foi o jeito que encontrei pra unir em uma célula as três notas com uma pausa antes da antecipação. sem isso o programa arrumava de um jeito esquisito, mas tudo dá-se um jeito (se não der, seguir os conselhos acima).
} não esquecer desse colchete pra fechar sua partitura
Coisas s/n
- A gig no Quality Hotel foi simplesmente surreal. Estávamos programados pra tocar de 21:30 às 23h, e o secretário de saúde resolveu encerrar somente às 22:30!!! Ou seja, uma hora de braços cruzados, com metade do cachê já pagos. Essa vida de músico é mesmo 08 ou 80. Acabamos tocando uma horinha, com a sensação de que ninguém prestava atenção, mais preocupados com os canapés e coquetéis de frutas. Mas no fim das contas tocamos bem, Monara cantou muito, e descobrimos que fomos bastante elogiados nas internas... Que isso gere outras datas nesse meio, o que importa é tocar e levar o leitinho da criança. ;)
- A outra data do Starfish foi cancelada. Ainda quero tocar lá. É aguardar...
- Mais uma atividade pro recesso da Ufs: virei aluno de baixo acústico de Juliana, da Orquestra Sinfônica de Sergipe. É minha terceira tentativa, e de novo pego um professor com uma técnica de arco de escola diferente do anterior (to colecionando...). Mas didaticamente falando, parece que agora vai, só depende da dedicação que eu conseguir ter. Nessa próxima quinta o concerto deles no Tobias Barreto vai ter uma peça para contrabaixo solo. Imperdível não só pro pupilo aqui, mas pra todos que gostam de boa música.
- 07 matérias pro próximo semestre! Pra quem pegou 03 no primeiro, vai ser um choque. Pelo menos está tudo concentrado em três dias na semana: terça, quinta e sexta. E outra: continuo indo só pro Cultart, vou me manter um ano sem precisar pisar no Campus (pra quem levou 07 anos pra se livrar do curso de Psicologia, isso faz diferença, acreditem).
- Snooze volta a tocar o repertório anos 80 no Excalibur, dia 27 desse mês. Tem mais uma coletânea no gatilho, e o desengavetamento do projeto de covers que gravamos no longínquo verão de 2005, que quase se perdeu, mas agora vai ganhar um upgrade decente pra ser lançado de alguma forma ainda esse ano. Aguardem as novas.
- E o Crove? Esse é anos 80 made in SE. Calhou que me chamaram pra retomar o projeto, parado há uma cara. Eu que já gostava, virei fã, conhecendo as músicas de 15 anos atrás, totalmente pós-punk. Depois de alguns vários ensaios, estamos doidos pra tocar. Que tal nos chamar pra sua festinha? Também precisamos gravar. As músicas do Luiz Eduardo são boas demais pra não terem um registro decente. Quem se dispor a ajudar a viabilizar um projeto pra tentar a lei de incentivo à cultura, entra como produtor executivo, porque contar com Edu, Fabinho ou Odara pra fazer qualquer coisa nesse sentido, é esperar uma eternidade...
- A Cover Baixo desse mês tá show de bola. Todas as matérias, bass clinic, entrevistas, resenhas, workshops e transcrições... realmente bola dentro. Dá pra ler algumas coisas na net, mas com certeza não é tudo. Recomendo então o investimento de R$ 8,90. Dessa vez vale a pena!
- A outra data do Starfish foi cancelada. Ainda quero tocar lá. É aguardar...
- Mais uma atividade pro recesso da Ufs: virei aluno de baixo acústico de Juliana, da Orquestra Sinfônica de Sergipe. É minha terceira tentativa, e de novo pego um professor com uma técnica de arco de escola diferente do anterior (to colecionando...). Mas didaticamente falando, parece que agora vai, só depende da dedicação que eu conseguir ter. Nessa próxima quinta o concerto deles no Tobias Barreto vai ter uma peça para contrabaixo solo. Imperdível não só pro pupilo aqui, mas pra todos que gostam de boa música.
- 07 matérias pro próximo semestre! Pra quem pegou 03 no primeiro, vai ser um choque. Pelo menos está tudo concentrado em três dias na semana: terça, quinta e sexta. E outra: continuo indo só pro Cultart, vou me manter um ano sem precisar pisar no Campus (pra quem levou 07 anos pra se livrar do curso de Psicologia, isso faz diferença, acreditem).
- Snooze volta a tocar o repertório anos 80 no Excalibur, dia 27 desse mês. Tem mais uma coletânea no gatilho, e o desengavetamento do projeto de covers que gravamos no longínquo verão de 2005, que quase se perdeu, mas agora vai ganhar um upgrade decente pra ser lançado de alguma forma ainda esse ano. Aguardem as novas.
- E o Crove? Esse é anos 80 made in SE. Calhou que me chamaram pra retomar o projeto, parado há uma cara. Eu que já gostava, virei fã, conhecendo as músicas de 15 anos atrás, totalmente pós-punk. Depois de alguns vários ensaios, estamos doidos pra tocar. Que tal nos chamar pra sua festinha? Também precisamos gravar. As músicas do Luiz Eduardo são boas demais pra não terem um registro decente. Quem se dispor a ajudar a viabilizar um projeto pra tentar a lei de incentivo à cultura, entra como produtor executivo, porque contar com Edu, Fabinho ou Odara pra fazer qualquer coisa nesse sentido, é esperar uma eternidade...
- A Cover Baixo desse mês tá show de bola. Todas as matérias, bass clinic, entrevistas, resenhas, workshops e transcrições... realmente bola dentro. Dá pra ler algumas coisas na net, mas com certeza não é tudo. Recomendo então o investimento de R$ 8,90. Dessa vez vale a pena!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Recesso da UFS
Depois de mais uma prova de contraponto, a hora é de respirar, botar a leitura em dia, e ensaiar com o novo quarteto de jazz e música brasileira. É o Brazz Jazz que faz sua estréia essa quinta (28) no Quality Hotel. Na ocasião convidamos a super-cantora Monara pra desfilar clássicos da bossa nova. A formação do grupo é a seguinte:
- Fabio Oliveira (baixo); Thiago Valadão (guitarra); Davysson Lima (sax); Odílio Sandinez (bateria). Próxima quarta temos outra data, resta saber se vai ser mesmo no Quality ou no Starfish (Barra dos Coqueiros).
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Fica a dica pra mais uma 'obsession'. Quem me conhece de verdade sabe que na minha adolescência eu lia quadrinhos como um descrente procurando a resposta pra algo além da compreensão. Foram anos colecionando, rapando sebos, assinando, comprando em banca... Mas um dia, resolvi dar um basta. Foi pouco depois de casar e acumular trabalho, faculdade, banda e família. Não dava mais pro orçamento, resolvi priorizar as leituras pra música (e cinema, outra paixão), e acabei me distanciando mesmo. Mas uma preciosa dico do meu amigo Tex reacendeu o vício pelos universos paralelos, mas sem aquela de super-herói (X-Men é ótimo, mas uma hora cansa a novelinha). O blog Vertigem, foca no sêlo Vertigo da Dc Comics. Em geral, a onda é histórias sobre o sobrenatural, magia, ocultismo, e atividades bizarras de personagens bem ortodoxos. Estou finalmente lendo todos os 'Sandman' na ordem, esperando chegar até o final (a série já chegou ao fim), e também conhecendo uma série chamada 'Fábulas', que o nome já indica mais ou menos do que se trata. Recomendo também a 'Bíblia' por Simon Bisley, prato cheio pra quem curte desenhos e arte gráfica. Pra quem conhecer a Bíblia propriamente dita, melhor ainda.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Playing God
Enquanto não temos o privilégio de uma volta do 'brincando de deus', seu líder Messias G. B. aparece com um trabalho solo, e isso já é motivo pra comemorar! O single lançado sexta-feira, dia 08, aniversário do cabra, às 08:08h, é um bom aperitivo do que vem por aí. Programações eletrônicas e guitarras sujas permeiam a canção "the machines are my family", enterrando o vocal familiar em uma camada doce de sujeira. A falta de uma cozinha "orgânica" é compensada pela ótima melodia vocal e um arranjo competente. A essa altura da carreira, não dá pra esperar algo menos que bom vindo dessa galera. Na minha última ida pra Salvador, antes da Nave, dei uma chegada numa casa ao lado, onde o Messias discotecou (de Nick Drake a Pavement), e a banda que iria tocar era o Theatro de Séraphin, que conta com outro bddeus na formação, o Cesar. Ótima banda, belos sons e guitarras sempre surpreendentes. Só não fiquei até o final pois precisávamos voltar no hotel antes de ir na Nave discotecar (a propósito, eu, Maíra e Adelvan como superapocalipseoverdrive conseguimos a façanha de esvaziar a pista hahaha). Quem sabe não teremos o Theatro por aqui em Aju Rock City? Essa conexão Aracaju-Salvador precisa de um upgrade urgente. Por enquanto é esperar o disco completo do Messias. Sexta coloco esse single no Programa de Rock (Sex, 20h). Dá pra ouvir na net aqui. Mas pra fazer o download da música, é só seguir o nosso seminarista favorito:
http://www.messias.art.br/
http://www.messias.art.br/
Lily Pond, Parte II
E ae. No post passado chamei aquele exemplo de "escala diatônica". Segue uma explicação para quem nunca estudou na vida: a escala de dó maior é uma escala que só contém notas "naturais", a saber: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. E quais seriam as notas "não-naturais"? Quaisquer dessas, com alguma alteração (sustenido ou bemol). Pois bem, o intervalo entre as notas naturais vai ser o modelo para qualquer escala maior, por isso ela pode ser designada como 'a' escala diatônica. O esquema intervalar é o seguinte: tom-tom-semitom-tom-tom-tom-semitom. Um tom no contrabaixo corresponde a duas casas, um semitom a uma casa. Os semitons na escala diatônica encontram-se entre as notas Mi e Fá, e entre o Si e o Dó (oitava nota, repetição da primeira). Ou seja, podemos dizer que os semitons em qualquer escala maior devem aparecer entre os graus III e IV, e entre o VII grau e a oitava. Todos os outros intervalos serão de um tom.
Voltando ao Lily Pond, lembremos como escrevi a escala diatônica:
\relative { c d e f g a b c }
As letrinhas entre as chaves correspondem às cifras usadas para indicar acordes. É dessa forma que escrevemos as alturas (notas) no LP. Já as figuras rítmicas escrevemos com números, da seguinte forma: semibreve - 1; mínima - 2; semínima - 4; colcheia - 8; semicolcheia - 16; fusa - 32; semifusa - 64. Ou seja, sem novidades, esses são os valores proporcionais que já servem pra manipularmos a duração das notas musicais. Mas por que no exemplo não apareceu nenhum número? É que algumas coisas são automáticas pro LP, se não indicarmos nada diferente, ele já escreve as notas em semínimas, na clave de sol e no compasso 4/4 (aquele 'C' após a clave). Mas tudo isso pode ser modificado, é claro. Vamos começar abolindo a Clave de Sol, e adotando a Clave de Fá, afinal isso aqui é o blog de um baixista! ;) A diferença das duas claves é de tessitura, como diferentes registros de voz, basta comparar um soprano a um baixo, a idéia é a mesma. No piano é fácil visualizar: escreve-se para a mão esquerda em clave de fá, e a mão direita na de sol.
Posto isso, vamos criar a escala de Sol Maior. O 'sol' que será a tônica dessa escala vai ser aquele da terceira casa na quarta corda do baixo. Pra soar grave daquele jeito, precisamos da clave de fá, e escrevemos o sol na primeira linha do pentagrama. Seguindo aquele esquema da escala diatônica (t-t-st-t-t-t-st), faz-se necessária uma alteração! O sétimo grau (Fá) natural não fecha o último tom nem o próximo semitom (mi-fá é um semitom e fá-sol um tom). Mas se acrescentarmos um sustenido (#), caracterizamos a escala maior. A escala seria escrita assim:
\relative c
{
\clef bass
\time 2/2
g2 a b c d e fis g
}
O 'relative c' refere-se ao registro da primeira nota. Por hora, basta saber que se não pusermos isso, o sol escrito seria mais agudo do que aquele da terceira casa, quarta corda no baixo. 'Clef' é o termo em inglês para clave. 'Clef bass' então é a clave de Fá (lembrando que se não colocarmos isso a clave de Sol é automática. 'Time' refere-se à fórmula de compasso; se não indicarmos nada o compasso automático é o 4/4. Nesse exemplo usei um 2/2, só pra variar. Na partitura isso será representado por um 'C' cortado no meio. O número dois após o 'g' refere-se à figura rítmica (mínima). Percebam que se não preciso mudar a figura, o padrão fica sendo o último número escrito. Agora é só copiar, colar no bloco de notas, salvar (extensão ".ly"!!!), clicar em cima, gerar o ".pdf" e abri-lo pra visualizar a escala de sol maior na clave de fá.
Ah, já ia esquecendo: o fá sustenido foi escrito como 'fis'. Então qualquer nota alterada com sustenidos vai ter esse sufixo -is. Os bemóis serão -es. Parece complicado? Ainda estamos no básico, criem suas próprias escalas pra testar os resultados. Sugestões são bem-vindas.
Voltando ao Lily Pond, lembremos como escrevi a escala diatônica:
\relative { c d e f g a b c }
As letrinhas entre as chaves correspondem às cifras usadas para indicar acordes. É dessa forma que escrevemos as alturas (notas) no LP. Já as figuras rítmicas escrevemos com números, da seguinte forma: semibreve - 1; mínima - 2; semínima - 4; colcheia - 8; semicolcheia - 16; fusa - 32; semifusa - 64. Ou seja, sem novidades, esses são os valores proporcionais que já servem pra manipularmos a duração das notas musicais. Mas por que no exemplo não apareceu nenhum número? É que algumas coisas são automáticas pro LP, se não indicarmos nada diferente, ele já escreve as notas em semínimas, na clave de sol e no compasso 4/4 (aquele 'C' após a clave). Mas tudo isso pode ser modificado, é claro. Vamos começar abolindo a Clave de Sol, e adotando a Clave de Fá, afinal isso aqui é o blog de um baixista! ;) A diferença das duas claves é de tessitura, como diferentes registros de voz, basta comparar um soprano a um baixo, a idéia é a mesma. No piano é fácil visualizar: escreve-se para a mão esquerda em clave de fá, e a mão direita na de sol.
Posto isso, vamos criar a escala de Sol Maior. O 'sol' que será a tônica dessa escala vai ser aquele da terceira casa na quarta corda do baixo. Pra soar grave daquele jeito, precisamos da clave de fá, e escrevemos o sol na primeira linha do pentagrama. Seguindo aquele esquema da escala diatônica (t-t-st-t-t-t-st), faz-se necessária uma alteração! O sétimo grau (Fá) natural não fecha o último tom nem o próximo semitom (mi-fá é um semitom e fá-sol um tom). Mas se acrescentarmos um sustenido (#), caracterizamos a escala maior. A escala seria escrita assim:
\relative c
{
\clef bass
\time 2/2
g2 a b c d e fis g
}
O 'relative c' refere-se ao registro da primeira nota. Por hora, basta saber que se não pusermos isso, o sol escrito seria mais agudo do que aquele da terceira casa, quarta corda no baixo. 'Clef' é o termo em inglês para clave. 'Clef bass' então é a clave de Fá (lembrando que se não colocarmos isso a clave de Sol é automática. 'Time' refere-se à fórmula de compasso; se não indicarmos nada o compasso automático é o 4/4. Nesse exemplo usei um 2/2, só pra variar. Na partitura isso será representado por um 'C' cortado no meio. O número dois após o 'g' refere-se à figura rítmica (mínima). Percebam que se não preciso mudar a figura, o padrão fica sendo o último número escrito. Agora é só copiar, colar no bloco de notas, salvar (extensão ".ly"!!!), clicar em cima, gerar o ".pdf" e abri-lo pra visualizar a escala de sol maior na clave de fá.
Ah, já ia esquecendo: o fá sustenido foi escrito como 'fis'. Então qualquer nota alterada com sustenidos vai ter esse sufixo -is. Os bemóis serão -es. Parece complicado? Ainda estamos no básico, criem suas próprias escalas pra testar os resultados. Sugestões são bem-vindas.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Ooooo Lily Pond
Lily Pond é o nome de um "freeware" para notação musical. Se você é músico e já escreve em outros programas (Finale, Sibelius, Encore...), essa é uma alternativa gratuita e na minha modesta opinião extremamente simples e eficaz. Se você é músico e não sabe uma linha de partitura, aprender a mexer no Lily Pond pode ajudar como introdução a esse universo, que costuma ser visto como 'sacal', talvez pela forma que é ensinada pelos conservatórios mundo afora, mas que não passa de mais uma ferramenta pro músico, e como tal não deve ser ignorada. Aprender o básico já pode ajudar em várias situações musicais (escrever uma frase pra memorizar, trocar idéias com um professor via internet, etc.), daí a ser um expert depende da vontade e necessidade de cada indivíduo. O que quero dizer é: não é preciso ler música pra tocar bem, isso é fato. Mas há toda uma literatura de métodos, songbooks e video-aulas (e seus encartes) que pode ser melhor aproveitada se a gente tiver uma noçãozinha ou outra. É com isso em mente que vou tentar fazer um passo-a-passo de como usar o Lily Pond, aliando isso a uma geral em teoria musical para iniciantes.
Para uma aprofundada no programa, recomendo os links dessa página do Prof. Dr. Hugo Ribeiro, divulgador do Lily Pond e prof. efetivo do curso de Licenciatura em Música da Federal de Sergipe. Tá tudo lá, não dá pra reclamar. O barato desses programas livres é justamente essa democratização do conhecimento. No site do programa é possível mandar e-mail pra galera que atualiza o software, participar de lista de discussão pra tirar dúvidas... é um conhecimento em eterna construção, onde o próprio usuário que se apropriar das ferramentas poderá criar seus comandos e sugerir mudanças pra melhor. Mas por aqui, fiquemos no básico!
Bem, para escrever a escala acima, usei um único programinha que todo computador vagabundo tem: o bloco de notas! É isso mesmo, aqueles arquivos de 1kb que a gente salva em .txt podem ser úteis pra criarmos música. Pra postar a imagem aqui no blog usei o Power Point (eu sei, provavelmente deve haver algum caminho mais fácil). Mas em geral, só vou precisar de duas ferramentas pros próximos exemplos (já adiantando que não vou mais fazer essa 'prezepada' de converter pra imagem): o Bloco de Notas e o Adobe. Perae, mas e o Lily Pond? Lá vai uma explicação de um leigo em informática, me perdoem os entendidos: o LP difere de um Finale, por exemplo, por não ter interface. Não é um programa que a gente abre e vai manipulando a partitura, com cada figura correspondendo a algum atalho do teclado. Música no LP é escrita em códigos que são convertidos para .pdf (por isso o Adobe). A vantagem disso é poder mandar via e-mail uma partitura de, digamos, 2kb, quando convertido para .pdf ela iria pra 134kb! Isso é um exemplo de uma página escrita. Uma part maior poderia ter 251 kb em .pdf, e mandando pra alguém que tenha o LP instalado, o arquivo não passaria de 5kb. Uma mão na roda pra quem não quer perder tempo discutindo arranjos no ensaio, já podendo chegar lá com tudo pronto pra descer a mão. Há, importante mencionar: claro que não salvamos os arquivos do Bloco de Notas em .txt! Pra ser um arquivo LP ele deverá ser salvo com a extensão .ly. Salvo o arquivo, um simples 'enter' aciona o programa que converte os códigos para notas musicais em .pdf. E, se há alguma outra vantagem nisso, esteticamente acho que o resultado é bem satisfatório. Não curto muito o visual de programas como o Encore. A partitura gerada pelo LP parece feita pelo melhor dos copistas que já existiram, e o programa automaticamente arruma os compassos de maneira lógica, por exemplo, o começo de uma nova seção provavelmente já vai aparecer alinhado à esquerda, não é algo que você precisaria se preocupar em mexer após escrever. Esse e outros detalhes (como poder copiar e colar trechos repetitivos durante a partitura) fazem valer a pena o aprendizado.
Segue o passo-a-passo...
Download do programa aqui.
Após instalação, abra o Bloco de Notas e cole o seguinte código:
\relative { c d e f g a b c }
Salve como ".ly". Clique 'enter' em cima do novo arquivo... O Adobe deverá criar um arquivo automaticamente na mesma pasta que se encontra o que foi salvo. Abrindo-o normalmente, você verá o .pdf com a escala diatônica. Se qualquer alteração no arquivo LP for feita, para visualizarmos a mudança no .pdf, é necessário fechar o Adobe (ou só o arquivo), salvar a alteração do '.ly', e repetir o processo.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Good Vibrations
Foi com alegria que recebi a encomenda de substituir Rômulo no Beach Boys Cover, por motivo de viagem do baixista titular. O meu castigo foi reconhecer que não era familiar com a discografia dos caras - mesmo com o líder Arthur tendo me passado a obra completa em um dvd em fevereiro -, tendo assim quase 3o músicas pra pegar em 02 semanas. Os ensaios tão rolando e o show é agora dia 26, sábado, na Live (antigo Tequila Café). É a primeira vez que vou tocar nesse lugar reformulado, e parece que depois de um período negro apenas voltado pro pop descartável, aqueles portões voltaram a abraçar o bom e velho rock 'n' roll. Há duas semanas Maria Scombona e The Baggios tocaram, e semana passada Plástico Lunar, Mamutes e Os Ordinários (PE) fizeram um som. Apesar de não ter comparecido, soube que as duas noites foram bem bacanas. Sábado é a vez da Surf Music, além da Beach Boys Cover a Vox toca repertório "surf" um pouco mais contemporânea. A diversão vai ser garantida, com certeza.
Apesar da loucura de pegar baixos e algumas vozes de um monte de música que eu nunca tinha ouvido direito, é lógico que minha relação com os Beach Boys não é de agora. Na primeiríssima viagem que fiz com a Snooze, em 1996 para Teresina/PI, um dos discos que chamou minha atenção na abençoada discoteca de nosso compadre Fernando Castelo Branco foi o Pet Sounds (1966). Aquele que você bate o olho e pensa, "isso deve ser bom, não é?". Fernando não só achou inconcebível eu nunca ter ouvido como prometeu uma fitinha com a gravação do álbum. E não é que naquela época essas coisas aconteciam mesmo? Recebi pelo correio uma fita com o Pet Sounds completo, e na sobra do Lado B ainda rolou Big Star, senão me engano (que merece outro post)...
O que dizer do Pet Sounds? Vou dizer muito não, apenas que se eu ouço de cabo a rabo, costumo ficar com os olhos cheios d'água desde "Wouldn't it Be Nice" (faixa 01), e em "God Only Knows" eu choro de vez. Essa, parece uma melodia rabiscada por um anjo e cantada por um querubim. É simplesmente a coisa mais doce que eu já ouvi na vida, e tem a capacidade de deixar qualquer melomaníaco como eu sem fôlego. Mas o disco reserva mais que isso: quando finalmente comprei o disco (na Baratos Afins, minha primeira ida a SP em 98), um trombonista amigo meu que torceu o nariz quando viu a capa, meses depois mandou recado dizendo que os metais em Pet Sounds fizeram ele mudar de opinião em relação aos Beach Boys. Além de metais, marimbas, tímpanos, gaita, sinos... tudo é mágico naquele disco. E os vocais... sem comentários.
O outro disco deles que mergulhei foi o Smiley Smile (1967), mesmo sabendo que era uma versão resumida do Smile, obra prima não-acabada na época. Mais recentemente ganhei de Saulo Coelho o Dvd "Brian Wilson presents Smile Live". O documentário e o show são os registros definitivos dessa fase, e também é de chorar regularmente a cada exibição.
Mas o show sábado pega mais pesado na fase "surf". Agradeci a Arthur pela iniciativa dessa banda (tá vendo, Coverama serve pra alguma coisa haha), pois além de apresentar o som dos caras pruma galera que poderia não ter acesso, pra mim que tive que entrar nessa gig, pôs em perspectiva toda essa fase inicial. É fácil ter preconceito, como muita gente tem restrição com a fase "ié-ié-ié" dos Beatles. Mas vá tocar e cantar. É tudo arte, e o que eles faziam, ninguém fazia tão bem. Falando nos Fab4, é bom ressaltar que os Beach Boys não influenciaram os Beatles apenas com Pet Sounds. Comparem "Surfer Girl" com "This Boy" (lado B de "I wanna hold your hand, 1963). É definitivamente a primeira tentativa de fazer uma "beach boy song". Anos mais tarde o próprio Paul mostraria pessoalmente ao Mike Love uma nova composição como outra tentativa de soar como eles: era "Back in the USSR", abertura do álbum branco (1968).
Esse post foi na verdade pra colocar para download um "best of" do repertório gigantesco que a gente vai tocar. De repente dá tempo de uns gatos pingados que descobrirem o blog a tempo decorar as letras e cantar junto conosco. ;)
Para baixar, é só clicar.
domingo, 20 de julho de 2008
Ladies and Gentlemen.... The Rolling Stones
Minha obsessão atual é a fase 60's dos Stones, ainda com Brian Jones. O que acontece é algo parecido com o que rolou anos atrás com minha Beatlemania, assim que conheci meu amigo psicólogo Fredão. Vou explicar: ouvi muito Beatles na minha adolescência, através de fitas k7 gravadas na casa de um tio beatlemaníaco, tanto por meu irmão Rafael quanto meu primo André. Essas compilações viraram minha primeira imersão no rock em inglês e teriam consequências definitivas em minha vida como montar uma banda e então decidir ser músico anos mais tarde; acontece que, ainda adolescente, qdo fui conhecendo outros sons - basicamente os clássicos anos 70's e o progressivo - , os Beatles ficaram, assim... 'in the closet', até eu conhecer Frederico, por volta de 1998, qdo eu engatinhava no curso de psicologia da UFS e ele já era tipo quinto período. Mas longe dos papos psi, nossos encontros eram basicamente pra tomar cerveja ao som de muito Beatles e discussões homéricas e filosóficas sobre Lennon, McCartney e os Rolling Stones (tá vendo, não perdi o fio da meada ainda hehe). Ouvir finalmente o álbum branco de cabo a rabo conhecendo as nuances, pegar o violão e tocar todo o songbook,... foi uma época inesquecível, e essa 'mania' desembocou no projeto Snoozing Beatles que acabou virando uma banda independente até do Snooze e de mim mesmo que deu a pilha no início. Beatles sempre vai ser minha escola referencial. Foi ouvindo os caras obsessivamente que aprendi inglês e a dar acordes no violão (a maioria dos que sou familiar até hoje), sem falar em harmonizar vocais, e também um pouco de funções harmônicas, que só veio cair a ficha bem mais tarde.
Mas eu também ouvia os Rolling Stones (é, vamo ao que interessa)!!!! E o primeiríssimo disco que me fez ter certeza que se tratava de uma bandaça foi o Between the Buttons que tinha na casa de Salsicha (irmão de Daniel, primeiro guitarrista do Snooze), original nacional, senão me engano mono. Nessa época eu já tinha noção de que um disco lançado em 1967 por uma banda rockenrou como os Stones devia ser bom. Mas a fitinha gravada por Rafael entregou muito mais que isso. Algumas das músicas ali nunca saíram de minha cabeça mesmo com anos (bote ano aí) sem ouvir a bolacha (lembrando que o mp3 não havia sido inventado hehe).
Pois bem, um belo dia de pesquisa musical na net (qdo ainda morava em SP), descobri que o catálogo dos Stones estava sendo relançado remasterizado em sistema DSD - que tecnicamente não sei exatamente o que significa, mas soa bem pra kcete!!! Bob Dylan tb teve seus discos relançados nessa onda, Beatles não. A essa altura eu já conhecia a maior parte dos discos dos Stones, mas era essa a chance que eu tinha (já no mundo dos mp3) de reaver boa parte dos discos deles que eu já tive (que foram roubados) e ainda ter o que não tinha, ouvir o que não conhecia, reouvir o que não lembrava, etc.
Mas essa "caça" relevou mais do que a encomenda: percebi que essa banda era particularmente difícil de entender a discografia porque muitos desses relançamentos eram discos que eu conhecia com tracklist diferente, até com capas distintas! Eu já tava ligado que lançamentos britânicos e americanos diferiam na época, mas a discografia dos Rolling Stones é um caso à parte. O troço beira o bizarro. A EMI costumava mudar os discos da Parlophone dos Beatles nos lançamentos ianques, mas o que chegou até nós consumidores mundiais anos mais tarde foi a proposta inicial, e não as adequações mercadológicas. Com os Stones o buraco é mais embaixo. Por exemplo, eu tinha o cd "Aftermath" de 1966, lançamento nacional da coleção "Satisfaction Years" (tinha até propaganda na tv alguém lembra?) que era o original britânico. Só descobri isso quando me deparei com esse relançamento pra baixar com capa totalmente diferente, três faixas a menos e "Paint it Black" abrindo o disco, faixa que nem sequer fazia parte do álbum que eu conhecia. Depois eu fui entendendo a lógica da coisa: os lançamentos americanos incluiam os singles que no Reino Unido não costumavam entrar nos álbuns. Prática que os Beatles se arrependem às vezes em depoimentos do Anthology. Mas enfim, eram os 60's e ninguém sabia que o negócio ia ficar tão grande. O troço com os Rolling Stones complica porque no Brasil alguns discos eram lançados do jeito britânico (Decca Recods) e outros do americano (London Records), vide por exemplo "Out of Our Heads", que saiu primeiro nos EUA com os single hits "Satisfaction" e "The Last Time". Mas o álbum de mesmo nome no Reino Unido saiu meses depois com outra capa que, pra piorar a confusão, essa mesma capa foi usada em outro lançamento americano, o "December's Children". O inverso havia acontecido meses antes, no começo de 1965, quando "The Rolling Stones No. 2" saiu na Inglaterra com a mesma foto de capa do "12x5" que saiu nos EUA ainda em 1964, o que deixa a discografia dos caras engraçada com um "no.2" sendo o terceiro disco com inéditas, vai entender...
Finalmente, qual não foi meu espanto ao baixar o remaster de "Between the Buttons" e notar de cara a ausência das duas músicas mais seminais pro meu entendimento da obra: "Let's Spend the Night Together" (faixa de abertura) e "Ruby Tuesday". Resposta: aquele vinilzão que tinha na casa do Salsicha era brasileiro e seguia o lançamento americano. O original britânico não incluía esse compacto duplo (o que quer dizer que não tinha lado B, eram dois lados A haha), e continha três músicas que eu não conhecia!!!! As tais faixas foram lançadas em outro disco americano, o "Flowers", que tb saiu no Brasil em cd, mas eu nunca tinha ouvido. Inclusive o Flowers tb foi remasterizado apesar de ser compilação, e o tracklist inclui o compacto duplo já mencionado. Mas pra mim (até por uma questão histórico-cronológica), "Let's Spend..." e "Ruby Tuesday" sempre serão associados ao "Between the Buttons", é tanto que a capa do single é a mesma do álbum.
É com esse clássico absoluto do cancioneiro psicodélico que eu inauguro esse blog (não por acaso o título do blog é uma das músicas do disco).
O single.
O álbum.
Fonte (do álbum): http://singhellogoodbye.blogspot.com/
Mas eu também ouvia os Rolling Stones (é, vamo ao que interessa)!!!! E o primeiríssimo disco que me fez ter certeza que se tratava de uma bandaça foi o Between the Buttons que tinha na casa de Salsicha (irmão de Daniel, primeiro guitarrista do Snooze), original nacional, senão me engano mono. Nessa época eu já tinha noção de que um disco lançado em 1967 por uma banda rockenrou como os Stones devia ser bom. Mas a fitinha gravada por Rafael entregou muito mais que isso. Algumas das músicas ali nunca saíram de minha cabeça mesmo com anos (bote ano aí) sem ouvir a bolacha (lembrando que o mp3 não havia sido inventado hehe).
Pois bem, um belo dia de pesquisa musical na net (qdo ainda morava em SP), descobri que o catálogo dos Stones estava sendo relançado remasterizado em sistema DSD - que tecnicamente não sei exatamente o que significa, mas soa bem pra kcete!!! Bob Dylan tb teve seus discos relançados nessa onda, Beatles não. A essa altura eu já conhecia a maior parte dos discos dos Stones, mas era essa a chance que eu tinha (já no mundo dos mp3) de reaver boa parte dos discos deles que eu já tive (que foram roubados) e ainda ter o que não tinha, ouvir o que não conhecia, reouvir o que não lembrava, etc.
Mas essa "caça" relevou mais do que a encomenda: percebi que essa banda era particularmente difícil de entender a discografia porque muitos desses relançamentos eram discos que eu conhecia com tracklist diferente, até com capas distintas! Eu já tava ligado que lançamentos britânicos e americanos diferiam na época, mas a discografia dos Rolling Stones é um caso à parte. O troço beira o bizarro. A EMI costumava mudar os discos da Parlophone dos Beatles nos lançamentos ianques, mas o que chegou até nós consumidores mundiais anos mais tarde foi a proposta inicial, e não as adequações mercadológicas. Com os Stones o buraco é mais embaixo. Por exemplo, eu tinha o cd "Aftermath" de 1966, lançamento nacional da coleção "Satisfaction Years" (tinha até propaganda na tv alguém lembra?) que era o original britânico. Só descobri isso quando me deparei com esse relançamento pra baixar com capa totalmente diferente, três faixas a menos e "Paint it Black" abrindo o disco, faixa que nem sequer fazia parte do álbum que eu conhecia. Depois eu fui entendendo a lógica da coisa: os lançamentos americanos incluiam os singles que no Reino Unido não costumavam entrar nos álbuns. Prática que os Beatles se arrependem às vezes em depoimentos do Anthology. Mas enfim, eram os 60's e ninguém sabia que o negócio ia ficar tão grande. O troço com os Rolling Stones complica porque no Brasil alguns discos eram lançados do jeito britânico (Decca Recods) e outros do americano (London Records), vide por exemplo "Out of Our Heads", que saiu primeiro nos EUA com os single hits "Satisfaction" e "The Last Time". Mas o álbum de mesmo nome no Reino Unido saiu meses depois com outra capa que, pra piorar a confusão, essa mesma capa foi usada em outro lançamento americano, o "December's Children". O inverso havia acontecido meses antes, no começo de 1965, quando "The Rolling Stones No. 2" saiu na Inglaterra com a mesma foto de capa do "12x5" que saiu nos EUA ainda em 1964, o que deixa a discografia dos caras engraçada com um "no.2" sendo o terceiro disco com inéditas, vai entender...
Finalmente, qual não foi meu espanto ao baixar o remaster de "Between the Buttons" e notar de cara a ausência das duas músicas mais seminais pro meu entendimento da obra: "Let's Spend the Night Together" (faixa de abertura) e "Ruby Tuesday". Resposta: aquele vinilzão que tinha na casa do Salsicha era brasileiro e seguia o lançamento americano. O original britânico não incluía esse compacto duplo (o que quer dizer que não tinha lado B, eram dois lados A haha), e continha três músicas que eu não conhecia!!!! As tais faixas foram lançadas em outro disco americano, o "Flowers", que tb saiu no Brasil em cd, mas eu nunca tinha ouvido. Inclusive o Flowers tb foi remasterizado apesar de ser compilação, e o tracklist inclui o compacto duplo já mencionado. Mas pra mim (até por uma questão histórico-cronológica), "Let's Spend..." e "Ruby Tuesday" sempre serão associados ao "Between the Buttons", é tanto que a capa do single é a mesma do álbum.
É com esse clássico absoluto do cancioneiro psicodélico que eu inauguro esse blog (não por acaso o título do blog é uma das músicas do disco).
O single.
O álbum.
Fonte (do álbum): http://singhellogoodbye.blogspot.com/
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